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Meu filho de 1a11m, Gaspar Furtado Lourenço, caiu de um banco enquanto almoçava, caiu por cima do braço direito, começou a chorar muito e tentava levantar o braço e não conseguia imaginamos que poderia ter fraturado ou ocorrido uma luxação, imediatamente eu e minha esposa ( Thais Furtado Gonçalves) levamos ele ao hospital santo antônio, com uma certa insistência, conseguimos ser atendidos com uma certa brevidade, ao passo que ao relatar tudo ao médico do primeiro atendimento - Dr. Jorge Luis Garcia Crespo, este solicitou raio-x e posterior avaliação urgente por parte de um ortopedista, conforme conta em foto parcial da ficha de atendimento em anexo. Fomos ao setor de radiologia onde foi realizado o exame e encaminhados para a sala da ortopedia, ao chegarmos na sala, batemos na porta e fomos atendidos por um funcionário que lá se encontrava, o mesmo olhou o raio-x e disse que não havia nenhuma fratura e nenhum outro trauma, ao passo que eu insisti para que fizesse uma imobilização pois pela cinemática da queda, a qual presenciei a parte final, podia ter havido alguma luxação e que se não imobilizasse, posteriormente pudesse ter algum dano nos músculos ou ligamentos devido ao trauma, ao passo que este funcionário confeccionou uma calha de gesso e com ataduras fixou no braço do meu filho e disse que voltasse em 5 dias para retirar a calha. Quando questionei sobre a medicação, o funcionário me disse que eu deveria voltar com o médico do atendimento pois seria ele que passaria a medicação, momento este que imediatamente me tirou o mínimo da dúvida que ainda restava sobre o fato dele não ser médico ortopedista, questionei novamente sobre o raio-x e as possíveis sequelas e sintomas que meu filho poderia vir a ter, este me garantiu que não havia acontecido nada. Retornamos com o médico do primeiro atendimento, ressaltei minha preocupação com o fato de não termos sidos atendidos por um médico ortopedista, ele perguntou como era a pessoa que havia nos atendido, falamos as características ao passo que o médico se levantou de sua mesa e foi até a sala do gesso para conversar com o funcionário que lá estava, voltou e disse que eu e minha esposa podíamos confiar, pois o pessoal do gesso tinha muita experiência, confirmando que não era o ortopedista que havia nos atendido, como solicitado no encaminhamento deste próprio médico. Relutantes e preocupados, mas sem nenhuma outra alternativa, nos deslocamos para casa, aproximadamente após uma hora que havíamos retornado, a criança estava se sentindo incomodado com a calha e começou a desenrolar a atadura da calha, neste momento passei eu mesmo a desenrolar a atadura para coloca-la de uma maneira melhor e que ele não conseguisse tirar, quando retirei totalmente as ataduras, me espantei com o inchaço que estava no cotovelo do meu filho, e imediatamente chamei minha esposa e disse que havia acontecido alguma coisa sim e que era preciso voltar ao hospital, imediatamente minha esposa se deslocou novamente para o Hospital santo Antônio com o nosso filho. Minha esposa deu entrada para o novo atendimento por volta das 17h, relatando que havia ocorrido um erro de diagnóstico no atendimento anterior e que o braço do bebê estava inchado, mesmo com esse relato, eles somente foram atendidos no primeiro atendimento por volta das 20h30min, sendo encaminhados novamente a sala da ortopedia, o mesmo funcionário de antes acompanhou eles até a sala da radiologia, onde foram realizados mais dois raio-x em duas posições diferentes, ao analisar os novos exames foi constatado que havia sim uma fratura no cotovelo, e que era para aguardar pois o médico estava chegando, o médico confirmou a fratura e disse que era para ficar com a imobilização por 15 dias e retornar para nova avaliação, sendo finalizado o atendimento por volta das 21h30min. Me indigna dois fatos: - A demora por ocasião do segundo atendimento de uma criança, que foi informado que potencialmente estava com o braço quebrado, onde para terem o primeiro atendimento demorou absurdas 3h30min; - O atendimento que deveria ter sido realizado por um médico ortopedista, ter sido feito por um funcionário que é conhecido como “gesseiro” que é quem realiza as colocações e retiradas de calhas e gessos e faz as imobilizações de acordo com as ordens e diretrizes dadas pelo médico ortopedista. Nos sentimos indignados, revoltados, humilhados, assustados e abalados pois se não tivéssemos retirado a calha para reajustar as ataduras, não teríamos percebido o inchaço e nosso filho teria sofrido além do necessário e não teria o tratamento, inclusive medicamentoso, correto. Não obstante a boa vontade do funcionário “gesseiro”, questiono a ausência do médico ortopedista para análise do raio-x, avaliação do caso, emissão de parecer e conduta médica a ser adotada, uma vez que o funcionário não é qualificado para emitir parecer, tanto que houve erro de diagnóstico, o que é grave e preocupante, o que levou meu filho a sofrimento por não ter sido tomada a medida correta para o caso. Pelo exposto, solicito providências no sentido de apurar motivo da ausência do médico ortopedista no local onde deveria estar presente, uma vez que trata-se de flagrante erro que poderia causar lesão permanente no meu filho. Bem como, apurar se é uma prática recorrente dentro daquele ambiente hospitalar.
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