Presidente da Câmara esclarece sobre operação da PF
O presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, vereador Mauricélio Fernandes (MDB), usou a tribuna nesta quarta-feira, 20, para esclarecer sobre a Operação Ambitus. Ele iniciou a fala afirmando que foi à PF prestar esclarecimentos sobre as acusações que envolvem o seu nome e disse estar surpreso com a situação, revelando que desde dezembro de 2016 é vítima de extorsão por uma pessoa que trabalhou em sua campanha eleitoral daquele ano.
Sobre a operação, Fernandes disse que não houve truculência por parte da PF em sua casa. Quanto às acusações, condenou-as veementemente e esclareceu que a tentativa de extorqui-lo por supostas irregularidades em sua campanha não deram certo e por isso o denunciante procurou as autoridades e outros políticos para fazer a falsa acusação.
Diante dos fatos, revelou ter feito Boletim de Ocorrências (BO) contra o denunciante desde o início das extorsões. O caso está sendo apurado pela Polícia Civil.
“Sou vítima de extorsão por parte de uma pessoa que trabalhou na campanha de 2016. Naquela época em dezembro, registrei um BO comunicando o fato provando para a polícia que eu estava sendo vítima de extorsão, para me respaldar de toda e qualquer situação e acusação. Por isso, estou tranquilo em relação as acusações sobre minha pessoa e a minha campanha eleitoral de 2016. Já estou tomando as devidas providências junto com meu advogado”, afirmou na sessão.
“Estou tranquilo com relação a qualquer acusação em relação às eleições de 2016. Estou no meu terceiro mandato, passei pela minha terceira campanha eleitoral e sempre disse aqui na tribuna: ganha eleição quem tem nome bom, grupo bom e tem trabalho para mostrar”, reiterou.
Fernandes ainda defendeu que as instituições como as polícias e o Ministério Público devem exercer suas funções e prerrogativas para apurar a verdade. E diante disso, está à disposição para colaborar com o que for necessário para provar sua inocência.
“Quero aqui dizer para toda a imprensa que estou de cabeça erguida e não vou me abater. Estou aqui e vamos para a sessão, vamos trabalhar”, finalizou o discurso.